sábado, setembro 23, 2006
“Deixei de ser branda para ser franca!”
“Deixei de ser branda para ser franca!” Quem o diz é uma “pessoa” muito especial para mim. De facto, em certas alturas na nossa vida é a única solução. A mais correcta.
A Verdade parece “sensibilizar” muitas pessoas. Se tal acontece, é porque essa Verdade tem fundamento. Se ficam ofendidas, é porque afinal sempre é verdade.
“Deixei de ser branda para ser franca!” Foi obrigada a isso. A Vida assim me obrigou. A desilusão assim me tornou. Quando a raiz e o tronco apresentam defeitos, os ramos e as folhas não podem ser saudáveis. Os frutos ganham bicho e apodrecem.
“Deixei de ser branda para ser franca!” A isso fui obrigada. A isso me vi obrigada. A isso obrigaram-me.
Autoria: Luana
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2 comentários:
É…!
“A brandura passou a ser inimiga da franqueza!” – Dizem-nos!
Não gostam… de serem confrontados com a sua própria verdade
Só os nossos defeitos e fraquezas contam! – As nossas virtudes passaram a ser uma ameaça… Passámos a ser rotulados de irreverentes e de pragmaticamente frontais.
Eles… não gostam, não!
Apenas adoram utilizar-nos como peças subjugadas aos seus jogos de xadrez mundano para nos impedirem… e para atrasarem a antecipação da sua própria derrota. - Odeiam que lhes declaremos o derradeiro xeque-mate. Odeiam que nos tivessem ensinado que não merece a pena sofrer-mos desilusão.
Sim, aprendi (ensinaram-me assim)
que desilusão pressupõe ilusão!
Não voltarei a iludir-me com a podridão obscura de interesses que sub-repticiamente me queiram impor!
Passarei, portanto a ser um desenquadrado, um não alinhado!
É que…
“Deixei de ser brando para ser franco!”
Excelente texto o seu.
Parabéns
Eu não teria dito melhor.
Os meus parabéns recíprocos.
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