Eu sou como sou! Quem não gosta paciência. Há quem goste. Estou a ser muito radical? Temos pena. Porque me tornei assim? Porque muitas vezes decepcionamo-nos com as pessoas.
Umas fingem ser uma coisa e revelam-se outra. Outras falam muito e depois ficam-se por isso mesmo. Outras tentam arranjar intrigas para separar ou para fazer com que as pessoas desentendam-se. Para quê? Qual o propósito disto tudo? Querem enganar-se a sim próprias ou aos outros?
Amizades acabam-se. Relações terminam. Uns por umas razões, outros por outras. Tudo na vida tem um começo e um fim.
Mas uma coisa que começa e termina comigo é a minha personalidade. Essa não muda. Vou atrás daquilo que quero e acredito. Não preciso de usar a garganta para me mostrar. Acreditem: quanto mais se usam as cordas vocais, mais elas mentem.
Não tenho paciência para certo tipo de pessoas: aquelas que mostram ser uma coisa e revelam ser outra, que andam sempre com ares superiores, que se julgam ser superiores e mais inteligentes do que os outros. Não suporto mentirosos. A mentira e a cobardia estão sempre lado a lado. Quem mente, não passa de um cobarde. Depois, no final, deparamo-nos com futilidade, incompetência e burrice.
Pois é, meninas e meninos. Se não gostaram do que leram, e porque não cabem no meu grupo de amigos. Sabem o que vos digo? Temos pena. Mais vale poucos mas bons, do que muitos mas maus.
Autoria: Luana
Eu
Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.
Mas que eu não era Eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rutila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Andava a procurar-me - pobre louca! -
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
E a chama da tua alma e esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!
Florbela Espanca
Umas fingem ser uma coisa e revelam-se outra. Outras falam muito e depois ficam-se por isso mesmo. Outras tentam arranjar intrigas para separar ou para fazer com que as pessoas desentendam-se. Para quê? Qual o propósito disto tudo? Querem enganar-se a sim próprias ou aos outros?
Amizades acabam-se. Relações terminam. Uns por umas razões, outros por outras. Tudo na vida tem um começo e um fim.
Mas uma coisa que começa e termina comigo é a minha personalidade. Essa não muda. Vou atrás daquilo que quero e acredito. Não preciso de usar a garganta para me mostrar. Acreditem: quanto mais se usam as cordas vocais, mais elas mentem.
Não tenho paciência para certo tipo de pessoas: aquelas que mostram ser uma coisa e revelam ser outra, que andam sempre com ares superiores, que se julgam ser superiores e mais inteligentes do que os outros. Não suporto mentirosos. A mentira e a cobardia estão sempre lado a lado. Quem mente, não passa de um cobarde. Depois, no final, deparamo-nos com futilidade, incompetência e burrice.
Pois é, meninas e meninos. Se não gostaram do que leram, e porque não cabem no meu grupo de amigos. Sabem o que vos digo? Temos pena. Mais vale poucos mas bons, do que muitos mas maus.
Autoria: Luana
Eu
Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.
Mas que eu não era Eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rutila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Andava a procurar-me - pobre louca! -
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
E a chama da tua alma e esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!
Florbela Espanca
2 comentários:
"livros e amigos
poucos
mas escolhidos"
É o que extraio deste seu texto.
Nada como o livre arbítrio para podermos fazer as nossas escolhas. Os amigos verdadeiros estão incluídos. Aqueles que ficam para a vida inteira. Aqueles que são para os bons e os maus momentos. São exactamente nos maus momentos que descobrirmos os denominados “Verdadeiros”. Esses são difíceis de encontrar. Felizmente existem. Tal como um livro que consegue agarrar-nos da primeira à última página. Como em tudo na vida, a quantidade não é sinónimo de qualidade.
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