sexta-feira, dezembro 29, 2006

Comissão Europeia aconselha a não adopção de exemplo português



"A Comissão Europeia está a aconselhar os países que vão aderir ao Euro a não seguirem o rumo de Portugal a seguir à entrada na união económica e monetária ocorrida em 1999.

Num artigo publicado pela Direcção-geral de Economia e Finanças da Comissão Europeia, Orlando Abreu explica como os erros de condução política fizeram com que à fase de bonança se seguisse a recessão de 2002.

O autor do trabalho recorda que Portugal passou ainda por um período de baixas taxas de crescimento, perda de competitividade, défices excessivos, elevadas taxas de endividamento das famílias e da economia em geral.

Neste artigo, os países que vão aderir ao Euro são aconselhados a seguir uma política orçamental restritiva em caso de forte crescimento da procura interna e a manter controlada a subida dos salários caso exista uma redução da taxa de desemprego.

Outro dos conselhos dados neste artigo tem a ver com o apertar da supervisão prudente sobre os mercados financeiros para incentivar uma política de crédito responsável."


In TSF - 27.12.2006

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Isto há com cada uma...

Photo: An affair to remember
by: Jesimae
“O inglês Stepahn Tame recebeu uma indemnização de 3 milhões de libras por ter sofrido uma queda no trabalho que lhe transformou a vida sexual. O acidente, que ocorreu em 2002, deixou-o em coma profundo durante dois meses. Tame diz que a queda o transformou num homem de carácter duvidoso, bem diferente do que ele costumava ser. Passou de homem fiel a um adúltero com duas amantes. O Supremo Tribunal de Londres concordou que a queda lhe arrasou o casamento e atribuiu-lhe uma indemnização choruda para o compensar do adultério involuntário.”

In: Focus


Já ouvi muitas desculpas para a prática de adultério, agora uma queda...

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Natal


O Natal é a festividade que comemora o nascimento de Jesus Cristo. Segundo os crentes, o nascimento do Messias (ou Cristo) estava já previsto no Antigo Testamento. A data convencionada para sua celebração foi o dia 25 de Dezembro, pela Igreja Católica Romana e, o dia 7 de Janeiro, pela Igreja Ortodoxa.


É um acontecimento religioso e socialmente muito importante para as religiões cristãs, juntamente com a Páscoa. Após a celebração anual da Páscoa, a comemoração mais venerável para a Igreja é o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações. É encarado universalmente como o dia consagrado à reunião da família, à paz, à fraternidade e à solidariedade entre os homens.


in: Wikipédia Livre

domingo, dezembro 17, 2006

Happiness....

Photo: Manuela Pestana

Happiness isn't something you experience; it's something you remember.


Oscar Levant



quinta-feira, dezembro 14, 2006

Augusto Pinochet (1915 – 2006)

Augusto Pinochet (1915 – 2006)


Ironicamente ou não, Augusto Pinochet faleceu no passado domingo, 10 de Dezembro, no Dia Internacional dos Direitos Humanos). O ex-presidente chileno era acusado de violação dos Direitos Humanos, mas acabou por nunca ser julgado. Entre os crimes de que era acusado contam-se assassinatos, desaparecimentos

Tal como todos os tiranos de que reza a História Universal, foi odiado por uns e amado por outros. Agora restam apenas as suas cinzas e o seu nome ligado a um período negro da história do Chile.

domingo, dezembro 10, 2006

A todos...




O mesmo será dizer:




Luana

sábado, dezembro 09, 2006

Ensinamentos III

Gorgeous Sunset
by: Valter Elias


Follow the tree R: respect your self,

respectfor other's and

responsability for all your actions.
Dalai Lama

Reflexões V





Só existem duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana. E não estou muito seguro da primeira.



Albert Einstein

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Restauração de Independência

Praça dos Restauradores, Lisboa

A 1 de Dezembro comemora-se a Restauração da Independência, após 60 anos sob governação espanhola.

Um marco da história de Portugal, muitas vezes ignorada. Pois é, mas se não fosse a Revolta de 1640, hoje seríamos espanhóis e não portugueses.

A Praça dos Restauradores, em Lisboa, é o marco desse dia. Um dia que virou a história do nosso país.

Para saberem mais basta clicarem no título deste post.

Mário Cesariny (1923 - 2006)


Mário Cesariny de Vasconcelos morreu, na madrugada do dia 26 de Novembro de 2006, em sua casa, vítima de doença prolongada. O “pai” do surrealismo português desaparece aos 83 anos.


"Sou um poeta bastante sofrível, um grande poeta numa época em que o tecto está muito baixo", "sem Anteros, Pessanhas ou Pessoas", e em que "o surrealismo foi transformado em museu", afirmou Cesariny, no documentário "Autografia", de Miguel Gonçalves Mendes.


Poeta, ensaísta e romancista Cesariny foi o representante máximo do surrealismo português, com marcas também na pintura. Filho de pai beirão e mãe castelhana, nasceu a 9 de Agosto de 1923 em Lisboa.

In: comumonline.net/noticia.asp?id=1106




Poema

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o teu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny


domingo, novembro 19, 2006

Ensinamentos II



When you lose, dont’t lose the lesson.

Dalai Lama

sexta-feira, novembro 17, 2006

Reflexões IV






Rir por tudo,
Chorar por nada,
Amar o impossível,
E odiar quem nos quer bem.
Eis a mudança de alguém
Que deixa de ser criança
E passa a ser… Mulher!




SP
Photo by: A. Brito

terça-feira, novembro 14, 2006

Dia Mundial da Diabetes


A Diabetes compreende um grupo de enfermidades caracterizadas por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicémia). Os sintomas mais comuns são: secreção excessiva de urina (poliuria), sede (polidpsia) e fome (polifagia) intensas.

A diabetes pode ser classificado em o diabetes tipo 1, anteriormente denominado de diabetes mellitus dependente de insulina (IDDM), é mais frequente em crianças e adolescentes, embora possa ocorrer em adultos. A diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta pancreáticas pelas células do sistema imune, e os pacientes necessitam de injecções de insulina exógena para sobreviver.

O tipo mais comum é a diabetes tipo 2, está intimamente relacionado a obesidade e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos. Existem ainda a diabetes gestacional (diabetes durante a gravidez) e outra, menos comum, que é a diabetes insípidus.

In: Wikipédia, a enciclopédia livre



Para mais informações veja também:

http://www.pesologica.com/diabetes.php

http://www.vasculab.com.br/pe-diabetico.html

http://www.apdp.pt/

domingo, novembro 12, 2006

Violência Doméstica


A Violência Doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes. Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra crianças, a mulher, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.

Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.

Estatisticamente, a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.

A violência praticada contra o homem, embora incomum, existe. Pode ter como agente tanto a própria mulher, parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro.

Os motivos da violência doméstica não são necessariamente machucar o parceiro. Ao invés disso, geralmente se relacionam a manter um poder e controle sobre a vítima.
Muitos casos de violência doméstica encontram-se associados ao consumo de álcool, pois a bebida torna a pessoa, em alguns casos, mais agressiva. Nesses casos o agressor pode apresentar inclusive um comportamento absolutamente normal e até mesmo "amável" enquanto não-embriagado, o que dificulta a decisão do parceiro em denunciá-lo.
in: Wikipédia, a enciclopédia livre

sábado, novembro 11, 2006

Ensinamentos I



Take into account that great love and great achievements involve great risk…

Dalai Lama

quinta-feira, novembro 09, 2006

Desafio das manias

A "Farinho "apanhou-me".... e pediu para aceitar o Desafio das Manias. Cada bloguista participante tem de enunciar 5 manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher 5 outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogs aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blog. Então, aqui vai:

1º- Sou franca. Há quem diga que demasiado.
2º- Não tenho capacidade de fingir. Quando gosto, gosto; quando não gosto, nem vale a pena…
3º Adoro escrever, ler e aprender.
4º- Adoro estar com pessoas bem dispostas e inteligentes.
5º-Adoro o mar, o sol e a praia.


Agora é a vez de:

Bela Sidónio
Bikoka
Flor
República das Bananas
Um livro de sonhos

O que esconde uma rosa?

Fear of the dark
by: Monkey07

quarta-feira, novembro 08, 2006

George W. Bush confirma demissão de Donald Rumsfeld

Donald Rumsfeld
O Presidente norte-americano confirmou hoje a demissão de Donald Rumsfeld como secretário da Defesa, alegando que ambos concluíram que "este é o momento para uma nova chefia do Pentágono". George W. Bush confirmou também a nomeação de Robert Gates, antigo director da CIA, para a chefia das forças armadas dos EUA.

Rumsfeld "foi um líder soberbo em tempos de mudança" e "um patriota que serviu o país com honra e distinção", afirmou Bush, na conferência de imprensa (…).

"Ambos concordámos que era necessária uma perspectiva nova" na condução da guerra, afirmou o Presidente, admitindo, pela primeira vez, que a estratégia para o Iraque "não está a funcionar bem ou rápido o suficiente".

Iraque afundou Rumsfeld

Rumsfeld, à frente do Pentágono desde o primeiro mandato de George W. Bush, foi um dos defensores da invasão do Iraque e o principal estratega da guerra para derrubar o regime de Saddam Hussein, já depois de ter organizado a ofensiva contra o Afeganistão, lançada após os atentados de 11 de Setembro. Esta foi a segunda vez que assumiu a condução do Departamento de Defesa, cargo que ocupou por dois anos no mandato de Gerald Ford.

(…). Há semanas que vários chefes militares e a oposição exigiam o afastamento do chefe do Pentágono, responsabilizando-o pelos erros de estratégia cometidos no terreno.

Na semana passada, Bush garantiu, durante uma acção de campanha, que Rumsfeld iria manter-se em funções até ao final do mandato, em Janeiro de 2009 (…).

Questionado sobre se a mudança de rostos no Departamento de Defesa irá representar uma revisão da estratégia na guerra para o Iraque, que já provocou 2800 baixas entre as tropas norte-americanas (…).
in: O Público

terça-feira, novembro 07, 2006

Reflexões III

Charlie Chaplin
Quantas vezes, em nossas vidas, deixamos de dizer “eu amo-te”… “tu fazes-me falta”… “tu fazes-me feliz”… “é de ti que eu gosto”… “fica mais um pouco”… Quantas oportunidades perdidas por timidez ou orgulho em excesso…

Como dizia Chaplin:

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, canta, ri, dança, chora e vive intensamente cada momento da tua vida… antes que as cortinas se fechem e a peça termine sem aplausos.”

segunda-feira, novembro 06, 2006

Aos amigos

Her only friend
by: Silencels the key
Este post é dedicado a uma pessoa que diz não ter o dom da palavra para escrever. Pode não ter o dom da palavra, mas tem o dom de tocar no meu coração.

Uma beijoca grande para ti, miga.


«Amiga é: aquela pessoa que o tempo não apaga. Que a distância não esquece. Que a maldade não destrói.»

domingo, novembro 05, 2006

Como os homens gostam das mulheres?


Woman in red dress
by: AEnigm4

Como é que os homens gostam das mulheres? Já alguma vez vos passou pela cabeça fazer esta pergunta? Pois... a mim também não… até um dia.

Que os homens gostam de mulheres, ninguém questiona (pelo menos a grande maioria). Mas será que gostam na sua verdadeira essência? Até agora me cruzei com muitos que gostam de mulheres, no entanto não na sua essência. Gostam da mulher enquanto um objecto que lhes dá prazer. Não têm visão para ver além disso. Coitados, pobres cegos. Depois correm de mulher em mulher. No final, olham para o lado e verificam que estão sós. Olha, temos pena. Cada um colhe aquilo que semeia.

Vamos, agora, ao que realmente interessa, ao que me levou a escrever este post. Mais um dedicado a esse ser a que se dá o nome de Mulher, através da visão de um fotógrafo:

«Para fotografar o nu feminino é preciso gostar da mulher. Não se trata de gostar da mulher no sentido sexual, como ter tesão por uma mulher nua. Isso também pode ser. Mas, trata-se de gostar da mulher num sentido mais profundo. Gostar do universo feminino. Observar que cada tanga é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso.»

«Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher são vários os requisitos, que são raros. Por isso, as mulheres andam insatisfeitas. A sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para ouvir a necessidade que a mulher tem de falar ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta da mulher. Pode gostar de ter sexo com mulher. O que é bem diferente.



The Woman in me
by: Bondage obsessed

«Gostar de mulher é algo além. É penetrar no seu universo, deliciar-se com o modo com que ela conta o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirado com o seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, das curvas, dos cabelos, dos seios. Mas também cultuar a sagacidade feminina, a sua intuição, admirar o seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso. Gostar da mulher é querer fazê-la feliz. Levar flores sem nenhum motivo a não ser o de ver o seu sorriso. É escutar pacientemente as suas queixas.

«O homem que gosta da mulher não está preocupado com quantas mulheres dormiu ao longo da sua vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as sentirem-se desejadas, amadas, únicas, deusas na cama e na vida.

«O homem que gosta da mulher, não “come” a mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo e, é claro, da personalidade.

«”Para viver um grande amor é necessário ser da sua dama por inteiro”, afirmou Vinícius de Moraes.

«Para amar verdadeiramente uma mulher, o homem deve ser totalmente fiel… traí-la, jamais! Amá-la até à raiz dos cabelos. Admirá-la, apaixonar-se seu sorriso ao despertar… e, principalmente, conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez.


Woman with the rose
By: Heinrich

«O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência para a seduzir várias e várias vezes, esse não se iluda… não gosta nem um pouco da mulher. Conquistar o corpo e a alma de uma mulher é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam da mulher, querem conquistar várias mulheres

«Os que gostam da mulher conquistam várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, do amor e, em última instância, do impenetrável universo feminino.

«Gostar da mulher e penetrar no seu universo, não é torná-las cativas, mas libertá-las, admirá-las na sua liberdade.»

Tal como alguém disse um dia, “gostar de mulheres é fácil, mas gostar da mulher é difícil.”


Qual é o homem que vê a mulher desta forma? Até agora, conheci mais aqueles que coleccionam mulheres do que aqueles que “amam” realmente.

quinta-feira, novembro 02, 2006

domingo, outubro 29, 2006

África no seu melhor!



Esta parece ser uma daquelas imagens que os nossos amigos nos enviam por e-mail. Mas não foi o caso. Esta foto fui eu que a tirei na Estrada Nacional nº1 de Moçambique. Ia a caminho de Maputo quando, de repente, me deparei com esta imagem... Claro que não resisti e, mesmo dentro do carro, resolvi registar este momento.

De facto, em África acontecem coisas que em nenhum outro lado são possíveis... Posted by Picasa

sábado, outubro 28, 2006

A beleza de uma mulher

Há já algum tempo que ando para escrever algo sobre a mulher. Mas não sabia como. Talvez uma espécie de homenagem àquela que tem de se desdobrar em várias personagens ao longo do seu dia-a-dia: a mulher, a mãe, a amante, a dona-de-casa, a profissional, a feminina… Uff, que estafa…


Quando perguntaram à diva do cinema norte-americano Audey Hepburn quais os seus segredos de beleza, ela respondeu o seguinte:



1. Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.





2. Para ter olhos bonitos, procure ver o lado bom das pessoas.






3. Para ter um corpo esquio, divida a sua comida com os famintos.




4. Para ter cabelos bonitos, deixe que uma criança passe as mãos por eles mais do que uma vez por dia.







5. Para ter um boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho.











6. Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, vividas, resgatadas e redimidas. Nunca deixe alguém de fora.








7. Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, irá encontrá-la no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos: uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo.






8. A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside.




9. A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está reflectida na sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra.






10. A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos.












Um dos cantos onde vejo o verdadeiro elogio à mulher é no blog da Bela Sidónio: www.belasidonio.blogspot.com

segunda-feira, outubro 23, 2006

Queremos mais taxas!!!!


A Banca nacional tem vindo a registar, nos últimos anos, lucros recorde. Isto quando, segundo se diz, o país atravessa uma crise económica. Imaginem se não atravessasse…

Só para terem uma ligeira ideia, o BPI registou, nos primeiro nove meses deste ano, um lucro de 218,1 milhões de euros, ou seja, mais 60,4 milhões de euros do que em igual período de 2005. O mesmo será dizer que, entre Janeiro e Setembro de 2006, o banco liderado por Fernando Ulrich registou um lucro de 217.7 milhões de euros.

Pois é, com a banca é soma e segue. E já repararam que, no nosso extracto bancário, as parcelas também somam e seguem?? Taxa para isto, taxa para aquilo…. Qur um empréstimo? Sim, senhora.. Precisa de quanto?? Ora, bem… temos uma taxa para XX e outra taxa para YY….

Mas, felizmente, existem pessoas que, indignadas perante certas situações, resolvem expor as suas ideias. E já que este post é dedicado à banca nacional, aqui fica uma carta que me enviaram por e-mail, bem original, dirigida a uma das entidades bancárias existentes no nosso país.

Divirtam-se a lê-la. Mas mais do que isso, ela dá que pensar…


«Esta carta foi direccionada ao Banco BES (Banco Espírito Santo), porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.
O que acham?

CARTA ABERTA AO BRADESCO

Exmos Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.

Que tal?

Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.

Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.

Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".

Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1€.

Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5€ "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".

A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25€ a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".

Mas, os senhores são insaciáveis.

A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.

Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais.

Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma. »



Vamos passar a guardar o dinheiro debaixo do colchão????

Para saberem mais como anda a “nossa” banca, podem ver o post dedicado a este tema em:
http://www.eprecisoquealgumacoisamude.blogspot.com/

domingo, outubro 22, 2006

Pantera Nebulosa

Pantera Nebulosa



Ao ver um documentário do “Discover” descobri uma espécie de felídeo que desconhecia e que, infelizmente, corre o risco de extinção. Trata-se da Pantera Nebulosa e decidi partilhar a “minha descoberta” convosco.


Nome: Pantera Nebulosa

Nome Científico:
Neofelis nebulosa

Ordem: Carnívora

Família: Felidae


A Pantera Nebulosa (Neofelis Nebulosa) é um felídeo de tamanho médio, originário do sudeste asiático. Em liberdade, podemos vê-lo nas selvas e planícies, desde os pântanos do Nepal e do Sikkin, no sudeste da China, Hainan, Formosa e as ilhas do Bornéu, Sumatra e Java. O seu nome deriva, em parte, das duas manchas, mas também pode ter origem do mistério que envolve a vida e os hábitos deste animal. Na China, este felídeo é conhecido como pantera menta, dado que as suas manchas lembram as folhas desta planta. Pouco se conhece sobre ele, segundo parece.

Os machos são sempre maiores que as fêmeas. Podem pesar até aos 65 kg, enquanto que as fêmeas pesam entre os 11 e os 20 kg. Quando vista, a pantera nebulosa pode ser facilmente identificada pelo padrão de cor e manchas que apresenta. A cor básica da pele é um amarelo escuro ou marrom e o corpo é salpicado por grandes marcas irregulares marrom-escuras e pretas.

A pantera nebulosa é uma excelente trepadora, movendo-se com uma agilidade e uma facilidade impressionantes nos ramos das árvores. O seu pelo ajuda-a a confundir-se no meio das folhas.



Características:

A particularidade deste animal reside no facto de possuir os maiores caninos em proporção ao tamanho da cabeça de todos os animais da sua família. Segundo os investigadores, esta pantera é o parente vivo do chamado Tigre Dentes-de-Sabre, que viveu na Idade do Gelo há 10 mil anos atrás.

A pantera nebulosa raramente vez até ao solo. Adaptada fisicamente para estar entre os ramos das árvores, este felídeo caça macacos, assim como roedores e pequenos mamíferos, e até animais domésticos como cabras e galinhas. A variedade de presas pode ser explicada pela vasta região em que esta espécie de felino pode ser encontrada.



No clima frio e com ar rarefeito dos Himalaias, a pantera nebulosa caça, com frequência, cervídeos e cabras. Nas densas florestas da Birmânia vivem esquilos gigantescos, e estes passam a ocupar posição de destaque no cardápio das panteras nebulosa que habitam esta região. Por fim, nas densas florestas das ilhas do sudeste asiático, existe uma maior variedade de presas, entre elas, várias espécies de símios.



O facto da pantera nebulosa ser um animal nocturno e a sua incrível agilidade por entre a ramagem das árvores tornam difícil a sua observação em estado selvagem, pelo que ainda há muito a descobrir sobre esta animal.



Habitat

A pantera nebulosa habita as florestas tropicais e sub-tropicais desde o Este da Índia, passando pelo Sul da China, Birmânia, Indochina, Sumatra e Burnéus. Existe ainda uma sub-espécie em Taiwan, a qual pode já ter extinguido devido à acção do Homem na ilha.

As sub-espécies conhecidas, até aos nossos dias, são as seguintes:

Neofelis nebulosa brachyurus: Taiwan (desde a década de 80 que deixou de ser observada)


Neofelis nebulosa diardi: Sumatra, Bornéus e pequenas ilhas, Malaca e Indochina


Neofelis nebulosa macrosceloides: Desde o Nepal à Birmânia ocidental


Neofelis nebulosa nebulosa: Sul da China



Reprodução


O período de gestação da pantera nebulosa é de cerca de 90 dias, após os quais podem nascer entre duas a quatro crias por ninhada. As crias nascem com os olhos fechados, abrindo-os ao fim de 10 dias. Em cinco semanas começam a seguir a mãe e em nove meses tornam-se adultos e podem começar a reproduzir-se.

Os investigadores que lutam pela sua sobrevivência têm encontrado resistência à sua reprodução em cativeiro. Os machos da pantera nebulosa são, por vezes, agressivos para com as fêmeas, em alguns casos chegam mesmo a matá-las, em vez de emparelharem. Uma situação que tem dificultado a conservação da espécie e a sua reintrodução no habitat original.



Conservação

Desconhece-se o número exacto de panteras nebulosas existentes em estado selvagem, uma vez que se trata de um animal nocturno e que vive em zonas fortemente arborizaradas. Ainda assim, acredita-se que o seu número tem diminuído, devido à desflorestação massiva verificada no sudeste asiático, mas também à caça furtiva de que são alvo, dado que, segundo a medicina chinesa, estes animais possuem propriedades medicinais.

Para tentar salvar estes animais, existem diversos projectos com vista à sua conservação e reprodução em cativeiro.

Oakhill no Oklahoma, EUA, é um centro onde se criam algumas das mais raras espécies, como por exemplo as panteras nebulosas, uma das espécies de felinos mais difíceis de criar em cativeiro. Depois de as crias nascerem ficam debaixo dos cuidados de um tratador até terem três meses de idade. São frágeis e vulneráveis como bebés humanos. Têm que ser alimentados por biberão e assim que as suas presas começam a crescer eles começam as morder a mobília e os próprios tratadores. Aos três meses são levadas para a sua nova prisão no zoo de Nashville.

sábado, outubro 21, 2006

Aborto: Sim ou Não




A Assembleia da República aprovou, na passada quinta-feira, a resolução que propõe o referendo sobre a despenalização do aborto nas primeiras 10 semanas de gravidez, com os votos do PS, PSD e do Bloco de Esquerda (BE), o CDS-PP absteve-se e o PCP e Os Verdes votaram contra.

A pergunta à qual os portugueses terão de responder SIM ou NÃO será a seguinte:

“Concorda com a despenalização voluntária da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?».

Cavaco Silva, presidente da República, terá de submeter as propostas de referendo ao Tribunal Constitucional (TC) para «efeitos de fiscalização preventiva da constitucionalidade» e da legalidade.

Esta foi a resolução aprovada, mas outras propostas estiveram em cima da mesa. As propostas do BE, PCP e Os Verdes previam a legalização do aborto até às 12 semanas, o alargamento do prazo até às 24 semanas em caso de violação, menoridade, anomalia psicológica ou incapacidade ou de infecção com HIV/SIDA e até 16 semanas em caso de toxicodependência. Chumbadas pela Assembleia.


Mas estes senhores, que decidem sobre o nosso futuro, esquecem-se de algo. É que quem realmente quer fazer um aborto, não o faz de ânimo leve. Fá-lo porque não tem condições para ter um filho, seja psicológica, física ou social. Fá-lo aqui ao lado, em Espanha, ou vai a outro país, onde ninguém lhe vai apontar o dedo e onde poderá se sentir menos discriminada, menos “criminosa”.

Quando não há dinheiro para o fazer fora destas “paredes” preconceituosas, fá-lo, na sua maioria, sem condições higiénicas e psicológicas. Acabam no hospital e, por vezes, morrem.

Estes senhores que erguem a sua voz contra o aborto deveriam olhar para questão de uma outra forma: porque são feitos os abortos, quer seja em Portugal ou fora?

Olhemos, então, para a nossa verdadeira realidade. E já não falo em termos de mentalidade (atrasada, claro está).

Portugal tem uma lei muito restritiva no que toca ao aborto. Ao nosso país junta-se a Polónia, Malta e Irlanda. No entanto, Portugal é o único país que leva a tribunal os profissionais de saúde e mulheres que tenham recorrido ao aborto. Efectuar um aborto com o consentimento da mulher é punível com uma pena de até 3 anos de prisão. A mulher que recorre ao aborto também pode incorrer uma pena de até 3 anos de prisão.

Recorde-se que, em 2001, 17 mulheres foram levadas a julgamento por terem recorrido a um aborto ilegal e uma enfermeira foi condenada a sete anos e meio de prisão por realizar abortos ilegais. Mas existem mais casos.

Em Portugal, o aborto é apenas possível quando a gravidez representa risco para a vida da mulher ou para a sua saúde; no caso de malformação fetal ou quando a gravidez resulta de violação. Por causa destas restrições, são praticados, pelo menos, 20 mil abortos ilegais por ano. Em resultado de complicações resultantes desses abortos ilegais, todos os anos cerca de 5.000 mulheres são atendidas em hospitais.

Nos últimos 20 anos, morreram cerca de 100 mulheres (dados do Ministério da saúde, APF). Isto significa que, no nosso país, uma mulher tem um risco de morrer em resultado de um aborto 150 vezes superior ao de uma mulher que viva nos Países Baixos.

“Mas existe legislação que prevê a educação sexual nas escolas e existem consultas de planeamento familiar no Sistema Nacional de Saúde.” Devem estar a pensar. Será que existe mesmo??? A educação sexual nas escolas continua a ser praticamente inexistente. E, ainda que os serviços de planeamento familiar sejam prestados de forma gratuita, o seu acesso continua desadequado e são poucas as mulheres que recorrem a ele. Em resultado desta situação, a gravidez na adolescência em Portugal atinge valores dos mais elevados na Europa (25 em cada 1000 adolescentes).

Deixemo-nos de hipocrisias. Quem pode fazer um aborto em condições condignas, fá-lo. Quem não tem condições, mas que se vê obrigado a fazê-lo, fá-lo na mesma, ainda que isso signifique arriscar a sua própria vida e corra o risco de um dia mais tarde não possa ter, efectivamente, um filho.



Já agora… Que condições têm, hoje em dia, muitos jovens de ter filhos, dados os parcos ordenados, as condições precárias de emprego e o elevado nível de vida. Os sucessivos Governos têm investido para nos mantermos ao nível da União Europeia, mas esqueceram-se de uma coisa: os ordenados de muitos portugueses não acompanharam essa evolução, nem as condições de trabalho.
Eu quero, mas também quero ter condições para o fazer, para lhe poder dar uma educação decente, para que possa ser um cidadão com uma mente aberta perante o que se passa à sua volta. Tal como todos nós sabemos, ter um filho é um "investimento" bastante alto.

Pois é, depois queixam-se que a população está a envelhecer…


Já agora, digam-me: é justo virem crianças ao este mundo, quando depois são mal tratadas pela família? quando são abandonadas à sua sorte? quando os país não têm condições para os ter? Os maltratos podem ser muitos. Aqui ficam alguns: pedofilia desde os primeiros meses de idade, mal alimentadas e poucos cuidados higiénicos, sem carinho e amor por parte dos progenitores e dos seus familiares mais directos, entre muitos outros.

O aborto é um assunto que envolve muitas questões, principalmente sociais. Agora, cabe a cada um/uma decidir o que é melhor no seu ponto de vista, já que os pequeninos que estão por vir, não podem dizer o que consideram ser o melhor para si.

sexta-feira, outubro 20, 2006

Dia Mundial da Osteoporose


Hoje assinala-se o Dia Mundia da Osteoporose. Uma doença que causa a diminuição da massas óssea e, consequentemente, provoca problemas a nível físico, tais como fracturas. Atingue, em especial, as mulheres, principalmente na menopausa.


Para se compreender um pouco melhor esta doença, deixo aqui este post. Pode ser que ainda seja útil a alguém.


"A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massas óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fracturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres do que nos homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames pode passar despercebida.


Pontos fracos do esqueleto


Coluna Vertebral - Pessoas idosas podem fracturar as vértebras da coluna com frequência. A chamada corcunda de viúva é uma deformação comum e pode até levar à diminuição de tamanho do doente.

É muito importante saber que a maioria das fracturas que ocorrem na coluna se situam na região torácica e não na região lombar como tem sido descrito pela maioria dos reumatologistas e ortopedistas.


Vários pesquisadores americanos, entre os quais Bonnick (1989) já tinham constatado esse facto. Após revisão dos trabalhos publicados nos últimos 15 anos, o Serviço Preventivo da Força Tarefa Americana a partir de 2002 passou a orientar a densitometria da coluna lombar apenas para as pacientes acima de 65 anos se não possuírem antecedente de fractura na família.


Também informa que esse exame pode apresentar baixa reprodutibilidade (59,0%) em seus resultados quando são realizados anualmente. Por essa razão, recomendam que o exame não deve ser repetido na coluna lombar com intervalo menor do que 3 anos.

Punho - Por ser um ponto de apoio, é uma área na qual as fracturas acontecem normalmente. Os ossos sensíveis têm pouca estrutura para sustentar o peso do corpo quando cai.

Bacia - As fracturas de bacia são difíceis de cicatrizar e podem levar à invalidez. Estudos mostram que em torno de 50% dos que fracturam o quadril não conseguem mais andar sozinhos.

Fénur - Também muito comum entre os que desenvolvem a doença. É frequente tanto em homens quanto em mulheres, principalmente depois dos 65 anos. A recuperação costuma ser lenta. ERT



Fisiopatologia

O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo. O estrógeno - hormona feminina, também presente nos homens, mas em menor quantidade — ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.


As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeno caem bruscamente. Com isso, os ossos passam a incorporar menos cálcio (fundamental na formação do osso), tornando-se mais frágeis. Para cada quatro mulheres, somente um homem desenvolve esta patologia.

Embora pareçam estruturas inactivas, os ossos se modificam ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários factores como genética, boa nutrição, manutenção de bons níveis de hormonas e prática regular de exercícios.


As células ósseas (osteócitos) são as responsáveis pela formação do colágeno, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso.


A densidade mineral de cálcio é reduzida de 65% para 35% quando a osteoporose se instala. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágeno e os depósitos minerais são desfeitos muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágeno, surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.


Sintomas

A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames sanguíneos e de massa óssea, é percebida apenas quando surgem as primeiras fracturas, acompanhadas de dores agudas. A osteoporose pode, também, provocar deformidades e reduzir a estatura do doente.


Epidemiologia

Quem se encontra em maior risco de desenvolver a doença são:

Mulheres;
Fumantes;
Consumidores de álcool ou café em excesso;
Diabéticos;
Pessoas que se exercitam em excesso.


Prevenção

Fazer exercícios físicos regularmente: actividades desportivas aeróbicas são as mais recomendadas;


Dieta com alimentos ricos em cálcio (como leite e derivados), verduras (como brócolos e repolho), camarão, salmão e ostras.


A reposição hormonal do estrógeno em mulheres na menopausa consegue evitar a osteoporose
A homeopatia é uma forma de terapia alternativa utilizada com bons resultados, porém a sua utilização vai depender do caso e da condição da perda óssea instalada em cada indivíduo.


Tratamento

Reposição hormonal - Importante tanto durante a prevenção quanto durante o tratamento. O estrógeno reduz o risco de fracturas em mulheres com osteoporose.

Administração de cálcio - Para quem já tem a doença, o cálcio pode ser dado em dosagens de 1 mil a 1,5 mil miligramas por dia, com recomendação médica.

Calcitonina - É uma hormona que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos. Evita-se assim o processo de corrosão.

A Actividade Física, correctamente orientada (por um educador físico), também é usada como parte importante no tratamento e controle da osteoporose, podendo reduzir ou até, estabilizar a perda de massa óssea do indivíduo."

in: Wikipédia, a enciclopédia livre

terça-feira, outubro 17, 2006

Where are you?

Hong Kong

Where are you?

Where are you? Some where, out there…
One day, in some place, some how...
I’ll find you
I don’t know where,
And I don’t care.
Because I know
I’ll find you.



É incrível a nossa mente. Depois de 4 anos afastadas, encontrei-me com uma amiga da época em que morávamos em Macau. As nossas vidas seguiram rumos diferentes. Ela continua no Extremo Oriente (Hong Kong, uma cidade que adoro) e eu já voltei para Portugal, já estive em Moçambique e agora de volta a Portugal. Apesar da distância e do tempo em que não nos víamos, a amizade tem destas coisas. Quando é verdadeira, não importa nem a distância nem o tempo em que estamos sem nos vermos. Até parece que nunca estivemos longe.

Claro que o nosso encontro soube a pouco. Sabe sempre quando se está com os amigos. Apesar de estarmos em locais completamente opostos do globo, temos passagens na nossa vida idênticas. Com as devidas diferenças, pois claro. Mas essas passagens serviram para crescermos. E, agora que passaram, chegámos à conclusão que, apesar de tudo, valeu a pena.

Foi, então, que a caminho para casa surgiu, na minha mente, este poema. Este foi o resultado da nossa conversa. Ou, melhor, de uma parte. Eheheh Logo eu que nunca tinha escrito em inglês tal género. Eheheh O que um reencontro provoca na nossa mente. Bem hajam os nossos amigos.

Muitas felicidades, Sofia.
Até um dia nessa cidade que eu adoro.

domingo, outubro 15, 2006

“Banqueiro dos pobres” ganha Nobel da Paz

Muhamad Yunus


O Banco Grameen (Banco Rural) de Bangladesh e o seu fundador, o economista Muhamad Yunus, ganharam, ontem, o Prémio Nobel da Paz de 2006 por criar uma rede de microcréditos para os pobres e as bases para um desenvolvimento social e económico, que ajudou milhões de pessoas a sair da pobreza.

Ao anunciar o prémio, o Comité Nobel disse que o trabalho de Yunus mostrou como o esforço para eliminar a pobreza pode resultar em uma paz duradoura. "A paz duradoura não pode ser alcançada a menos que grandes grupos da população encontrem meios de sair da pobreza", acrescentou. "O microcrédito é um desses meios. O desenvolvimento que vem de baixo também serve para ampliar a democracia e os direitos humanos."

O economista muçulmano, de 66 anos, formado nos EUA, apelidado de "o banqueiro dos pobres", e o banco que ele ajudou a fundar em 1976 dividirão o prémio e o cheque de US$ 1,4 milhão. Eles foram citados por seus esforços para ajudar a "criar o desenvolvimento económico e social" em seu país, usando inovadores programas económicos como o fornecimento de microcréditos.

Yunus, o primeiro bengali a ganhar o Nobel da Paz, imediatamente disse que usará parte do dinheiro do seu prémio para criar uma companhia para produzir alimentos de baixo custo, mas altamente nutritivos, para os pobres.

"Nem posso acreditar. É uma notícia fantástica não apenas para mim, mas também para as pessoas no mundo que receberam um microcrédito", declarou Yunus à TV norueguesa NRK.


In: Correio do Estado, jornal brasileiro

Aqui está um exemplo vivo daquilo que pode ser feito para o bem dos mais necessitados. Espero que este exemplo não caia no esquecimento, após a atribuição do Prémio. O Mundo necessita de mais homens como Yunus. Seria um Mundo bem melhor.

sábado, outubro 14, 2006

Quando um amigo se lembra de nós

KatjaFaith


«Quando fores amar, ama o mais profundo que puderes!
Quando fores falar, fala apenas o que for necessário!
Quando pensares em desistir, lembra-te que difícil foi começar e não desistas!
Quando te quiseres declarar a alguém, faz isso sem medo do que a outra pessoa vai pensar de ti!
Quando partires não digas ‘Adeus, diz ‘Foi maravilhoso’!
Quando abraçares um amigo, abraça com carinho e lembra-te desse abraço para o resto da vida!
E quando precisares de alguém, eu estarei sempre aqui.


Esta foi uma mensagem enviada por uma amiga. Sei que ela me irá dar força nos momentos em que precisarei. Espero que ela faça o mesmo por vocês.

Um forte Abraço!

Amália!!!

Amáilia Rodrigues (1920-1999)


Aquela estranha forma de vida denominada Amália Rodrigues deixou-nos há sete anos. A 6 de Outubro de 1999 deixou-nos. Sem dúvida uma das figuras que levou a alma lusa para fora de fronteiras. Sem dúvida uma das grandes personagens deste Portugal, que deixa muitas saudades.


Vale a pena recordar.


"Amália da Piedade Rebrodão Rodrigues (Lisboa, 23 ou 1 de Julho de 1920 – 6 de Outubro de 1999) foi considerada o exemplo máximo do fado.

Nasceu na Pena, numa família pobre da Beira Baixa. O seu assento de nascimento refere ter nascido às cinco horas de 23 de Julho de 1920. Amália dizia, no entanto, que o seu aniversário era celebrado a 1 de Julho ("no tempo das cerejas"), "talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para lhe [me] comprarem os presentes".

Tornou-se conhecida mundialmente como a Rainha do Fado e, por consequência, devido ao simbolismo que este género musical tem na cultura portuguesa, foi considerada por muitos como uma embaixadora do país.

Biografia

1920 - 1950

A sua faceta de cantora cedo se revelou. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar. Aos 15 anos, vai vender fruta para a zona do Cais da Rocha, e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara (nas festividades de Santo António) de 1936. O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera. Amália acabará por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusam a competir com ela.

Conhece nessa altura o seu marido Francisco da Cruz, um guitarrista amador, casando em 1940 (o casamento durou cerca de dois anos). Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acabará por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, pois só em 1939 irá cantar nessa casa.

Alcança tremendo êxito no Retiro da Severa, e torna-se a vedeta do fado com uma rapidez notável. Passa a actuar também no Solar da Alegria e no Café Luso. Sendo o nome mais conhecido de todos os cantores de fado, faz com que por onde actuasse as lotações se esgotem, inflacionando o preço dos bilhetes. Em poucos meses atinge tal reconhecimento e popularidade que o seu cachet é o maior até então pago a fadistas.

Estreia-se no teatro de revista em 1940, como atracção da peça "Ora Vai Tu", no Teatro Maria Vitória. No meio teatral encontra Francisco Valério, compositor de muitos dos seus fados. Actua pela primeira vez fora de Portugal, pois a convite do embaixador Pedro Teotónio Pereira canta em Madrid.

Em 1944 consegue um papel proeminente, ao lado de Hermínio Silva, na opereta Rosa Cantadeira, onde interpreta o Fado do Ciúme de Frederico Valério. Em Setembro, chega ao Rio de Janeiro acompanhada pelo maestro Fernando de Freitas para actuar no Casino Copacabana. Aos 24 anos Amália tem já um espectáculo concebido em exclusivo para ela. A recepção é de tal forma entusiástica que o seu contrato inicial de 4 semanas se prolongará por 4 meses. É convidada a repetir a tournée, acompanhada por bailarinos e músicos.

É no Rio de Janeiro que Frederico Valério compõe um dos mais famosos fados de todos os tempos: Ai Mouraria, estreada no Teatro República. Grava discos, motivando grande interesse das companhias de Hollywood.

Em 1947 estreia-se no cinema com o filme Capas Negras, o filme mais visto em Portugal até então, ficando 22 semanas em exibição. Um segundo filme, do mesmo ano, é Fado, História de uma Cantadeira.

Amália vai pela primeira vez cantar em Paris, no Chez Carrère, e a Londres no Ritz, em festas do departamento de Turismo que António Ferro organiza. A internacionalização de Amália aumenta com a participação, em 1950, nos espectáculos do Plano Marshall, o plano de apoio dos EUA à Europa do pós-guerra, em que participam os mais importantes artistas de cada país. O êxito repete-se por Trieste, Berna, Dublin (onde canta a canção Coimbra, que, atentamente escutada pela cantora francesa Yette Giraud a populariza em todo o mundo como Avril au Portugal), e Paris. Em Roma, Amália actua no Teatro Argentina, sendo a única artista ligeira num espectáculo em que figuram os mais famosos cantores da chamada música clássica.

1970 - 1999

Em 1997 é editado pela Valentim de Carvalho o seu último álbum com gravações inéditas realizadas entre 1965 e 1975 (Segredo). No mesmo ano dá-se o falecimento do marido de Amália, César Seabra, com quem era casada havia 36 anos. Amália publica um livro de poemas (Versos) (ed. Cotovia). É-lhe feita uma grande homenagem nacional na Feira Mundial de Lisboa (Expo 98).

A 6 de Outubro de 1999, Amália Rodrigues morre com 79 anos, pouco depois de regressar da sua casa de férias no litoral alentejano. Sepultada no Cemitério dos Prazeres, o seu corpo é posteriormente trasladado para o Panteão Nacional, em Lisboa, onde repousam as personalidades consideradas expoentes máximos da nacionalidade.

Discografia

Perseguição, 1945
Tendinha, 1945
Fado do Ciúme, 1945
Ai Mouraria, 1945
Maria da Cruz, 1945
Ai Mouraria, 1951/52
Sabe-se Lá, 1951/52
Novo Fado da Severa, 1953
Una Casa Portuguesa, 1953
Primavera, 1954
Tudo Isto é Fado, 1955
Foi Deus, 1956
Amália no Olympia, 1957
Povo que Lavas no Rio, 1963
Estranha Forma de Vida, 1964
Amália Canta Luís de Camões, 1965
Formiga Bossa Nossa, 1969
Amália e Vinicius, 1970
Com que Voz, 1970
Fado Português, 1970
Oiça Lá ó Senhor Vinho, 1971
Amália no Japão, 1971
Cheira a Lisboa, 1972
Amália no Canecão, 1976
Cantigas da Boa Gente, 1976
Lágrima, 1983
Amália na Broadway, 1984
O Melhor de Amália - Estranha Forma de Vida, 1985
O Melhor de Amália volume 2 - Tudo Isto é Fado, 1985
Obsessão, 1990
Abbey Road 1952, 1992
Segredo, 1997 "
in: Wikipédia, a enciclopédia livre

quinta-feira, outubro 12, 2006

Reflexões 2


MaurikHoltrop
Um amigo é alguém que sabe tudo de ti e que, apesar disso, te quer bem.

Elbert Hubbert

Reflexões


Reflections
Tiago Palma
Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota.

Provérbio japonês

quarta-feira, outubro 11, 2006

Zé Povinho


Vejam o que uma amiga minha me enviou para o e-mail:

“A família Sampaio...
Sabe-se hoje, dia 27 no Público (27.08.2006), que a jovem distinta advogada Vera Sampaio (terminou o curso com média de 10 valores) com uma carreira de "dezenas de anos e larga experiência" foi contratada como assessora pelo membro doGoverno Senhor Doutor Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, distinto Ministro da Presidência....

Como a tarefa não é muito cansativa foi autorizada a continuar a dar aulas numa qualquer universidade privada onde ganha uns tostões para compor o salário e poder aspirar a ter uma vidinha um pouco mais desafogada.

O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades, juro pela saúde do Engenheiro Sócrates. Há famílias a quem a mão do Senhor toca com a sua graça. Ámen.

Neste caso soube-se há tempos que o filhote depois de se ter formado foi logo para consultor da Portugal Telecom, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós. Agora, como já ontem se disse, calhou a sorte à maninha e lá vai ela toda lampeira em part-time para o desgoverno, onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

E o papá para não fugir à regra, depois de escavacar uns bons centos de milhares de euros, na remodelação de um palacete ali para a Ajuda, onde instalará um gabinete, para onde será transportado pelo nosso carro, com o nosso motorista e onde certamente porá toda a sua experiência ao serviço de todos nós.

Falta arranjar um tacho para a matriarca que de momento tem que secontentar com as da cozinha.

Isto tudo passa-se num sítio mal frequentado onde um milhão e duzentas mil pessoas vivem com uma reforma abaixo dos 375 Euros por mês.

Parece mentira, não parece?

(ESTE É APENAS UM CASO, ENTRE MUITOS, QUE TÊM SIDO REVELADOS E DIVULGADOS ATRAVÉS DA INTERNET... PORQUE AS TELEVISÕES DESTE PAÍS ESTÃO BEM CONTROLADAS POR UMA FORÇA OCULTA... DIZEM TODAS O MESMO...SEMPRE MAIS DO MESMO... E O MESMO DEMAIS...E NO FIM SABEMOS O MESMO DE NADA...E ISTO TEM ACONTECIDO EMTODOS OS GOVERNOS...L.S.)"


Tanto quanto eu sei, para se ser docente universitário, há ter mestrado (ou não como assistente, mas a fazê-lo) no mínimo. E para se poder fazer o mestrado, há que se ter como média final de curso de 14 valores.

Ao que parece, não sou a única a achar que este país está entregue à “bicharada”. Mas existem outros casos, alguns dos quais eu sei porque os presenciei. Vou relatar apenas dois casos:

1º O Sr. Carlos Malato (sim, o apresentador da RTP1) fez a disciplina de Matemática com 18 valores, quando não fez (pelo menos) uma pergunta que valia seis valores. E, claro, não foi defender a nota a oral. Estou a falar do primeiro ano da faculdade do Curso Ciências da Comunicação, quando se tratava apenas de estatística. E outros episódios mais que nem vale a pena referir.

2ª A Sr.ª Rita Ferro Rodrigues (actual apresentadora da SIC) não tem qualquer curso (tem o primeiro ano do mesmo curso em cima referido, isto se o completou ou se o fez em outra universidade). Mas, claro, na altura, a filha do ministro Ferro Rodrigues tinha as notas todas tapadas na pauta.


Este é o país em que estamos. Viva as cunhas e afins!!!

Embora não sendo jornalista, segundo o seu Código Deontológico, há que confirmar sempre as fontes. E foi o que fiz. Fui ao website do Público verificar se o que me enviaram era verdadeiro ou falso. E qual o meu espanto quando, depois de pensar ter encontrado o artigo em questão, verifico que o jornal vedou o acesso à informação.

Apenas consegui ver o resultado da minha pesquisa:

A sua Pesquisa de vera sampaio encontrou 1 ocorrências.Página 1 de um total de 1 página/s. Resultados de 1 a 1
1 - ESPAÇO PÚBLICO 27.08.2006 SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE: HÁ VIDA PARA ALÉM DO ORÇAMENTO...Asegunda parte desta afirmação foi proferida pelo Dr. Jorge Sampaio, então Presidente da República, há cerca de dois anos...
Sim, porque se quiser ver o artigo todo, tenho de me registar e pagar a visualização do artigo pesquisado (1.00€) ou assino o jornal. (É impressão minha ou o livre acesso à informação é um direito que nós temos como cidadãos????) Ou seja, fiquei sem verificar a minha fonte. Mas isso é outro pormenor.

Em resumo, poder-se-á dizer que o Zé Povinho, com notas para fazer mestrados e pós-graduações, fica a chuchar no dedo, porque ou tem currículo a mais e não consegue arranjar nem um simples emprego, visto que não tem padrinhos, ou tem padrinhos e as competências e formação não contam. Competências técnica e profissional deixaram de ser requisitos obrigatórios.

terça-feira, outubro 10, 2006

Físico conta para conseguir emprego

Não podia deixar de partilhar convosco um e-mail que recebi, na sequência do envio de um currículo, em resposta a um anúncio publicado num diário nacional, ainda esta semana.

Para que vejam, hoje em dia, as características físicas contam mais do que as competências, quando chega a hora de seleccionar profissionais para determinados cargos.

Segundo a legislação nacional, não pode haver discriminação sexual aquando da selecção de profissionais. Reparem na contradição.


P.S. – Reparem nos erros ortográficos. Será a selecção da pessoa em causa também foi conforme as características físicas? Ehehehe Devo dizer que o e-mail em causa foi enviado por uma mulher.

“Caras Candidatas,

Relativamente ao lugar disponível para trabalho de Secretariado e Assistente de Produção de Eventos, informamos que o processo de escolha, nesta primeira fase passa por analisar os Currículos recebidos (apenas os que contiverem foto e restastes informações solicitadas) e seleccionar aqueles que nos parecerem mais interessantes, numa segunda fase serão marcadas entrevistas com as Candidatas seleccionadas.

Em virtude de cerca de 70% dos Currículos recebidos, até ao momento, não conterem algumas informações pessoais que consideramos importantes e 5% não conterem foto, agradecíamos que as Candidatas, incluídas nos 75% referidos, reenviassem de novo o Currículo adicionando as seguintes informações:

Envio de Foto
Estado Civil
Carta de Condução S/N, se sim indicar o respectivo numero
Altura
Peso

Nota: Este e-mail será enviado automaticamente para todas as Candidatas.”
E viva o país em que estamos!!! lololol

domingo, outubro 08, 2006

O direito de escolher entre morrer e viver

A eutanásia é um tema polémico. Uns concordam. Acham que as pessoas devem ter o direito de escolher quando a sua vida começa a degradar-se até um ponto em que o sofrimento é tudo quanto conhecem, quando esse sofrimento começa a ser um fardo para elas e para a família. Outros são contra. Defendem que não se deve terminar com uma vida, ainda que esta esteja presa por uma máquina. Argumentam que a eutanásia não passa senão de suicídio assistido.

Dão que este é um tema que voltou à discussão pública, não quis deixar de dar o meu contributo para reflexão. Será que as pessoas com doenças incuráveis não têm o direito de escolher entre morrer e viver, quando estão em pleno uso das suas faculdades físicas e psicológicas? Será melhor ver o seu sofrimento a prolongar-se por meses ou anos?


«Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte") é a prática pela qual se abrevia, sem dor ou sofrimento, a vida de um enfermo incurável. A eutanásia representa atualmente uma questão de bioética e biodireito. Algumas pessoas acham errado matar uma pessoa, mesmo que essa pessoa esteja a passar por um terrível sofrimento e queira morrer por vontade própria.

Independentemente da forma de Eutanásia praticada, seja ela legalizada ou não, é considerada como um assunto controverso, existindo sempre prós e contras – teorias eventualmente mutáveis com o tempo e a evolução da sociedade, tendo sempre em conta o valor de uma vida humana. Sendo eutanásia um conceito muito vasto, distinguem-se aqui os vários tipos e valores intrinsecamente associados: eutanásia, distanásia, ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.

Conceitos

Antes de mais, é importante referir que se podem “classificar” dois tipos de eutanásia, a "eutanásia activa" e a "eutanásia passiva". Embora existam duas “classificações” possíveis, a Eutanásia em si é o acto de facultar a morte sem sofrimento, a um indivíduo cujo estado de doença é crónico e, portanto, incurável, normalmente associado a um imenso sofrimento físico e psíquico.

A "eutanásia activa" conta com o traçado de acções que têm por objectivo pôr termo à vida, na medida em que é planeada e negociada entre o doente e o profissional que vai levar a termo o acto.

A "eutanásia passiva" por sua vez, não provoca deliberadamente a morte, no entanto, com o passar do tempo, conjuntamente com a interrupção de todos e quaisquer cuidados médicos, farmacológicos ou outros, o doente acaba por falecer. São cessadas todas e quaisquer acções que tenham por fim prolongar a vida. Não há por isso um acto que provoque a morte (tal como na Eutanásia Activa), mas também não há nenhum que a impeça (como na Distanásia).

É relevante distinguir eutanásia de "suicídio assistido", na medida em que na primeira é uma terceira pessoa que executa, e no segundo é o próprio doente que provoca a sua morte, ainda que para isso disponha da ajuda de terceiros.

(…)

A Eutanásia tem recebido cada vez mais atenção nos dias de hoje, na imprensa, em mesas redondas ou na informal conversa entre amigos. O debate tem levantado aspectos importantes; pessoais, científicos, educacionais, religiosos, sociais e económicos. Esta discussão tornou-se ainda mais presente quando se discute os direitos individuais dos seres organizados em sociedade, e o acto de cidadania permite a exigência de mais direitos.

Argumentos a favor

Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflecte uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser actor e agente digno até ao fim.

São raciocínios que participam na defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, na alegação do direito à autodeterminação, direito à escolha pela sua vida e pelo momento da morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima do da sociedade que, nas suas leis e códigos, visa proteger a vida. Eutanásia não defende a morte, mas a escolha pela mesma por parte de quem a concebe como melhor opção ou a única.

A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida. As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio de influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.


A dor, sofrimento e o esgotamento do projecto de vida, são situações que levam as pessoas a desistirem de viver” (Pinto, Silva – 2004 - 36) Conduzem-nas a pedir o alívio da dor, a dignidade e piedade no morrer, porque na vida em que são “actores” não reconhecem qualidade. A qualidade de vida para alguns homens não pode ser um demorado e penoso processo de morrer.


Argumentos contra

São muitos os argumentos “contra” a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a Eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao “Criador”, ou seja, só Ele pode tirar a vida de alguém. “ A Igreja, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida,...” (Pinto, Susana; Silva, Florido,2004, p.37).

Da perspectiva da ética médica, tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida como um dom sagrado, sobre a qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém, a Eutanásia é considerada homicídio. Cabe assim ao médico, cumprindo o juramento Hipocrático, assistir o paciente, fornecendo-lhe todo e qualquer meio necessário à sua subsistência. Para além disto, pode-se verificar a existência de muitos casos em que os indivíduos estão desenganados pela Medicina tradicional e depois procurando outras alternativas conseguem se curar.

"Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (...) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver" (Santo Agostinho in Epístula)

Outro dos argumentos contra, centra-se na parte legal, uma vez que o actual Código Penal não especifica o crime de Eutanásia, condenando qualquer acto anti-natural na extinção de uma vida. Sendo quer o homicídio voluntário, o auxilio ao suicídio ou o homicídio mesmo que a pedido da vitima ou por “compaixão”, punidos criminalmente.»

In: Wikipédia, a enciclopédia livre.


E o doente não terá uma palavra a dizer:

«As pessoas com doença crónica e, portanto, incurável, ou em estado terminal, têm naturalmente momentos de desespero, momentos de um sofrimento físico e psíquico muito intenso, mas também têm momentos em que vivem a alegria e a felicidade. Estas pessoas lutam dia após dia para viverem um só segundo mais. Nem sempre um Ser Humano com uma determinada patologia quer morrer “porque não tem cura”! Muitas vezes acontece o contrário, tentam lutar contra a Morte, tal como refere Lucien Israël:

"Não defendem uma politica do tudo ou nada. Aceitam ficar diminuídos desde que sobrevivam, e aceitam sobreviver mesmo que sintam que a doença os levará um dia. (...) dizem-nos com toda a simplicidade: se for necessário, eu quero servir de cobaia. (...) arriscam o termo para nos encorajarem à audácia. (Israël, Lucien; 1993; 86-87).

Contrariando esta tendência de luta a todo o custo, em alguns casos surgem os doentes que realmente estão cansados de viver, que não aguentam mais sentirem-se um fardo, ou sentirem-se sozinhos, apenas acompanhados de um enorme sofrimento de ordem física, psíquica ou social. Uma pessoa cuja existência deixou de lhe fazer sentido sofre, no seu íntimo, e muitas vezes isolada no seu mundo interior; sente que paga a cada segundo que passa uma pena demasiadamente pesada pelo simples facto de existir.

Nesta altura, e quando a Morte parece ser a única saída que o doente vislumbra, dever-se-á informar o doente dos efeitos, riscos, dos sentimentos, das reacções que a Eutanásia comporta, da forma como é ou vai ser praticada. Só assim o doente poderá decidir conscienciosamente e ter a certeza de que, para si, essa é a melhor opção. No entanto, e a par da informação, o doente deve ser acompanhado psicologicamente, a fim de se esclarecer que este não sofre de qualquer distúrbio mental, permanente ou temporário, e está capacitado para decidir por si e pela sua Vida.

Há autores que defendem que um ser humano, ainda que a sofrer demasiado, se bem tratado, não pede a Eutanásia. Hoje em dia podem ser administrados analgésicos e outros fármacos que minimizem sofrimento e efeitos de da doença e de intervenções técnicas, a uma pessoa em estado terminal.

"Não podemos admitir que estas pessoas não tenham um acompanhamento digno na sua morte e no seu percurso até ela. Não podemos fechar os olhos a alguém que com muito sacrifício se abre connosco e manifesta o desejo de morrer; não podemos ignorar um pedido de Eutanásia e deixá-lo passar em branco! Os pedidos de Eutanásia por parte dos doentes são muitas vezes pedidos de ajuda, implorações para que se pare o seu sofrimento! Segundo estes autores, a maioria das pessoas que se encontram na recta final da sua vida, não desiste! Estas pessoas “Persistem e dão-nos coragem para fazermos o mesmo." (Israël, Lucien; 1993;87).

Talvez a esta altura seja pertinente pensarmos que um dia podemos ser nós, um familiar ou um amigo próximo, a estar numa situação em que “não há mais nada a fazer”; para essas pessoas, resta-lhes a esperança e apoio da família. Muitas pessoas que se encontram nesta fase, sentem-se um peso pela doença e a necessidade de cuidados e pela preocupação e o cansaço estampados nos rostos daqueles que amam e estavam habituados a ver sorridentes.

No entanto, e após as elações anteriores, não é correcto pensar que um pedido de Eutanásia não possa ser um pedido reflectido e ser a verdadeira vontade daquele Ser Humano, alheia a factores económicos, sociais, culturais, religiosos, físicos e psíquicos

In: Wikipédia, a enciclopédia livre.


E qual a perspectiva do profissional de saúde? Aquele que lida todos os dias com estas pessoas:

«O exercício da actividade profissional de Enfermagem, pauta-se pelo respeito à dignidade humana desde o nascimento à morte, devendo o Enfermeiro ser um elemento interveniente e participativo em todos os actos que necessitem de uma componente humana efectiva de forma a atenuar o sofrimento, todos os actos que se orientem para o cuidar, individualizado e holístico.

As necessidades de um doente em estado terminal, muitas vezes isolado pela sociedade, aumentam as exigências no que respeita a cuidados de conforto que promovam a qualidade de vida física, intelectual e emocional sem descurar a vertente familiar e social.

Apesar desta consciência, lidar com situações limite, potencia um afastamento motivado por sentimentos de impotência perante a realidade. Este contexto agrava-se se o profissional de saúde (cuidador) for confrontado com uma vontade expressa pelo doente em querer interromper a sua vida. Como agir perante o princípio de autonomia do doente? Como agir perante o direito de viver? Perante este quadro, com o qual nos poderemos deparar um dia, há que ter um profundo conhecimento das competências, obrigações e direitos profissionais, de forma a respeitar e proteger a vida como um direito fundamental das pessoas.»


In: Wikipédia, a enciclopédia livre


Agora, a escolha fica à consciência de cada um.


"a vida não é um parágrafo ... E a morte, julgo, nenhum parêntesis"

Cummings.