O Banco Grameen (Banco Rural) de Bangladesh e o seu fundador, o economista Muhamad Yunus, ganharam, ontem, o Prémio Nobel da Paz de 2006 por criar uma rede de microcréditos para os pobres e as bases para um desenvolvimento social e económico, que ajudou milhões de pessoas a sair da pobreza.
Ao anunciar o prémio, o Comité Nobel disse que o trabalho de Yunus mostrou como o esforço para eliminar a pobreza pode resultar em uma paz duradoura. "A paz duradoura não pode ser alcançada a menos que grandes grupos da população encontrem meios de sair da pobreza", acrescentou. "O microcrédito é um desses meios. O desenvolvimento que vem de baixo também serve para ampliar a democracia e os direitos humanos."
O economista muçulmano, de 66 anos, formado nos EUA, apelidado de "o banqueiro dos pobres", e o banco que ele ajudou a fundar em 1976 dividirão o prémio e o cheque de US$ 1,4 milhão. Eles foram citados por seus esforços para ajudar a "criar o desenvolvimento económico e social" em seu país, usando inovadores programas económicos como o fornecimento de microcréditos.
Yunus, o primeiro bengali a ganhar o Nobel da Paz, imediatamente disse que usará parte do dinheiro do seu prémio para criar uma companhia para produzir alimentos de baixo custo, mas altamente nutritivos, para os pobres.
"Nem posso acreditar. É uma notícia fantástica não apenas para mim, mas também para as pessoas no mundo que receberam um microcrédito", declarou Yunus à TV norueguesa NRK.
In: Correio do Estado, jornal brasileiro
domingo, outubro 15, 2006
“Banqueiro dos pobres” ganha Nobel da Paz
Aqui está um exemplo vivo daquilo que pode ser feito para o bem dos mais necessitados. Espero que este exemplo não caia no esquecimento, após a atribuição do Prémio. O Mundo necessita de mais homens como Yunus. Seria um Mundo bem melhor.
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